Hoje estou farta de todas as palavras que já escrevi, que já
disse, estou farta de tudo o que tenho sido e sou. Hoje não me apetece nada que
me seja familiar e corriqueiro, apetece-me navegar em ondas desconhecidas e
sentir o desabrochar de novas cores dentro de mim!
Porque há um infinito cá dentro, que não me cabe às vezes... Por isso escrevo, ideias, sentimentos, palavras sem sentido também... Eu no mundo, o mundo em mim, sempre de olhos e coração nas Estrelas, porque é de lá que venho, e é para lá que voltarei!
terça-feira, 28 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Fugas e desencontros
A fuga, é quase sempre, o caminho mais fácil para se sair de
situações que nos desafiam, ao ponto de não sabermos como lidar com elas. Mas é
também e sempre, a forma mais triste e medrosa de lidar com essas situações. Pode-se
fugir por cansaço, por se achar que não vale a pena, por se achar que não muda
nada, por se achar que não conseguimos lidar com o outro, com as suas palavras,
com os seus sentimentos, por não se querer estar mais ali, naquele tempo e
espaço. Mas deve haver sempre um momento em que o mostramos, não se vira costas
como se tudo o que foi vivido fosse pó, a desfazer-se no ar. Não se vira costas sem deixar que o outro
possa dizer algo, nem que seja despedir-se. É um acto de compaixão e de Amor
que devemos a nós, e a quem nos ligamos nesta vida, mas claro, nem todos
estamos preparados para viver com essa qualidade.
E o que fazer, quando alguém foge, deixando-nos com tantas
palavras presas na garganta, e tanta emoção dentro do coração? Lidar com a fuga de quem se amou, é como querer
enterrar um morto, sem se ter encontrado o corpo.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Mapa da vida
Encontrar um nexo, um senso de causalidade no meio do caos e
do desnorte, tentar encontrar a bússola que tantas vezes se desorienta, se
perde, se parte.
E encontramo-nos perdidos essencialmente de nós mesmos,
afastados daquela parte de nós que sabe a resposta, cegos pelo brilho e surdos
de tanto ruído do exterior.
E encontrar o mapa que nos leva ao entendimento de tudo o
que acontece, de tudo o que nos acontece, de tudo o que nos permitimos
acontecer, torna-se um objectivo. E onde está o mapa? Está dentro! Sossegar a
mente, sair do reboliço do mundo, e nesse Silêncio deixar aflorar a sabedoria e
a orientação do nosso Ser Interno, Centelha Divina, Essência de Amor e Luz.
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