Ela às vezes fica assim, meio parada, e às vezes até fecha
os olhos, e às vezes até respira mais fundo, e às vezes até se toca para ver se
realmente está ali… Para ter a certeza que tudo o que está a viver, é real.
É que nem nos momentos de maiores devaneios, em que sonhou e
idealizou o que era para ela, a relação de amor que lhe “enchia as medidas”,
ela conseguiu imaginar tudo o que vive agora.
Em nenhum desses sonhos, ela sentiu o calor, a ternura, o
amor, a segurança, o fogo, o aconchego, o poder, daquele abraço.
Em nenhum desses sonhos ela viu a doçura, a força, a pureza,
a transparência, a calma, a água límpida e cristalina, daquele olhar.
Em nenhum desses sonhos ela imaginou, o sabor e o toque
quente e excitante, do corpo daquele homem.
Em nenhum desses sonhos ela imaginou toda a profundidade,
toda a luz, toda a beleza, toda a paleta de cores interiores daquele ser, que
ela ama.
Em nenhum desses sonhos, ela sentiu o que era ser amada
daquela forma tão forte, tão pura, tão natural, tão livre e tão intensa.
É que os sonhos
podem ser muito belos, mas nada se compara ao arrepio da pele, ao bater forte
do coração, às lágrimas de felicidade nos momentos de maior emoção... Isso ninguém consegue saber ao que sabe, até provar! J
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