quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Let it be... and enjoy!


A vida ensina-nos à pancada. É verdade! J
Nos momentos mais felizes e de alegria intensa, temos tendência para andarmos ofuscados e embevecidos com o que sentimos, e que é bom, e que (normalmente) não nos confronta com fantasmas nem com sombras, e que é agradável e prazeroso e que por isso, não nos faz questionar os quês e porquês, da sua origem e existência.
Mas é na dor, que aprendemos verdadeiramente. É na dor que nos recolhemos tantas vezes, e que vamos mais fundo dentro de nós, é na dor que perguntamos e queremos entender (nos) e aos outros, e ao mundo. É a dor que nos faz querer mudar de rumo e tentar algo melhor e diferente. É na dor que o nosso lago interior se torna cada vez mais profundo, cada vez mais rico, cada vez mais intenso.
E é da sabedoria nascida nesses momentos, em que caminhamos descalços na areia escaldante do deserto, que surge o espaço e a disponibilidade, para disfrutarmos do oásis quando ele se nos depara. É das lágrimas que choramos, que se limpam os nossos olhos para outras verdades, e se alivia o nosso peito para outras vontades. É do abandono e da entrega, nos dias em que não sabemos mais como conduzir o nosso barco, que aparece a estrela mais brilhante que nos aponta o norte, ou o sul, ou o este, porque afinal depois de não termos nada, depois de deixarmos até de saber quem somos, tanto faz a direção, tudo é ganho, tudo pode fazer antever um sol mais brilhante em horizontes nunca conhecidos. E abrimo-nos... à vida. 
Sim, a vida ensina-nos à pancada, mas se mantivermos o coração aberto, é uma doce pancada que sabemos ter sempre o seu reverso, o seu momento de incondicional e ternurento colo e amparo. Porque a vida não é para nos castigar, é para nos ensinar a andar, e a olhar para cima e para dentro, e a Sermos, e a Amarmos, e à medida que nos Tornamos, a saber aceitar cada vez melhor, todas as suas nuances, até sermos Unos com ela!

Deixemos que a vida seja! J

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Música sem palavras, sons sem linguagem para a adjectivar... E cá dentro, apenas um sublime restolhar de emoções. Emoções desta e de outras vidas certamente, pois é antiga a saudade das cores, dos cheiros, da terra que pisei mas que não me lembro claramente.
E depois da surpresa, a expressão do que sinto, e depois... Apenas o Silêncio.