domingo, 30 de setembro de 2012

E dentro de mim nasce um silêncio desconhecido... Um silêncio feito de quietude, de paz e de consciência.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

É só isto que eu quero


Hoje sinto-me tão cansada.... De gente mesquinha, de hipocrisia, de desconfiança, de futilidades, de falta de amor e compaixão.
Não consigo entender o meu papel neste meio, e canso-me de sentir que não pertenço.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Incontáveis momentos preciosos


Há pessoas especiais... que tocam a nossa essência e o nosso coração com uma delicadeza e com uma profundidade, que sabemos que nunca mais as esqueceremos.
E às vezes a vida flui noutra direção, e há que deixar ir, aceitar o que foi e o que é, e soltar. Nunca sem saudade, nunca sem lágrimas, mas com o coração cheio de amor e gratidão, porque o vivido e aprendido ficará para sempre guardado. Incontáveis instantes preciosos, que fizeram com que sempre valesse a pena.

Aprendi tanto e tanto e tanto, que não saberia explicar ainda que o quisesse. E tudo o que aprendi, tornou-me mais rica, mais autêntica, mais consciente de mim mesma, com mais força para ser cada vez melhor, sem medo.
E porque pessoas assim especiais entram na minha vida, eu sinto-me abençoada.
Obrigada
Sei que continuaremos sempre, a zelar um pelo outro, seja de que forma for.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pôr do sol mágico no Alqueva


Momentos guardados para sempre no meu coração. A máquina só capta uma milésima parte...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Para a luz...




Infinitude...

A praia está quase deserta, e sol esconde-se por entre as nuvens, e meu corpo mergulha num mar sem fim. E funde-se... e deixa que tudo o que não interessa, seja levado pelas ondas que lhe tocam. E sente...
E por um momento, tenho o infinito dentro de mim.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sincronicidades...

Entrei no blog http://www.palavrasdeosho.com/, e hoje, este texto assenta em mim como uma luva.
Entendo e sinto...

"O crescimento é doloroso porque você tem evitado muitas dores na sua vida. Evitando-as você não as destrói; elas vão se acumulando. Você continua engolindo as suas dores e elas permanecem no seu organismo.

É por isso que o crescimento é doloroso; quando começa a crescer, quando decide crescer, você tem que encarar todas as dores que reprimiu. Não pode simplesmente contorná-las.

Você foi criado da maneira errada. Infelizmente, até hoje, nunca existiu uma sociedade neste planeta que não tenha reprimido a dor. Todas as sociedades dependem da repressão. Elas reprimem duas coisas: uma é a dor, a outra é o prazer.

E reprimem o prazer também por causa da dor. O raciocínio delas é que, se você não for muito feliz, nunca se sentirá muito infeliz; se uma grande alegria for destruída você nunca viverá numa dor profunda. Para evitar a dor, elas evitam o prazer. Para evitar a morte, elas evitam a vida.

E essa lógica tem uma razão de ser. As duas coisas crescem juntas; se quer ter uma vida de êxtase, você tem que aceitar muitas agonias. Se quer os picos do Himalaia, você tem que ter também os vales.

Mas não há nada de errado com os vales; o modo de você encará-los é que precisa mudar. Você pode gostar de ambos — os picos são maravilhosos, mas os vales também. E existem momentos em que a pessoa precisa apreciar os picos e há outros em que ela precisa relaxar nos vales.

Os picos são banhados de sol, há um diálogo com o céu. Os vales são sombrios, mas sempre que quer relaxar você precisa ir para a escuridão dos vales. Se quer chegar aos picos, você precisa lançar raízes no vale; quanto mais profundas elas forem, mais altas serão as árvores. A árvore não pode crescer sem raízes e estas precisam se infiltrar profundamente no solo.

A dor e o prazer são partes intrínsecas da vida. As pessoas têm tanto medo da dor que elas a reprimem, evitam qualquer situação que lhes traga dor; vivem esquivando-se dela. E acabam chegando à conclusão de que, se querem evitar a dor elas têm de evitar o prazer também.
É por isso que os seus monges evitam o prazer — eles têm medo dele. Na verdade, estão simplesmente evitando todas as possibilidades de dor. Eles sabem que, se evitarem o prazer, farão que seja naturalmente impossível ter uma grande dor; a dor é só uma sombra do prazer.

Então você caminha pelas planícies; nunca escala os picos e nunca mergulha nos vales. Mas a partir daí você passa a fazer parte dos mortos-vivos, você não está mais vivo. A vida existe entre essa polaridade. Essa tensão entre dor e prazer o torna capaz de compor uma grande música; a música só existe nessa tensão.

Destrua a polaridade e você ficará embotado, envelhecido, desinteressante. Você não verá nenhum significado na vida nem conhecerá o seu esplendor. Deixará que ela passe em branco. A pessoa que quer conhecer a vida e vivê-la precisa aceitar e abraçar a morte. Elas vêm juntas, são os dois aspectos de um único fenômeno.

É por isso que o crescimento é doloroso. Você precisa olhar de frente todas essas dores que sempre evitou. Isso dói. Você precisa enfrentar todas essas feridas que, de algum modo, conseguiu ignorar.

Mas quanto mais fundo mergulhar nas suas dores, maior será a sua capacidade de mergulhar no prazer. Se você conseguir chegar ao limite da dor, será capaz de tocar o céu.

Para se livrar da dor, é preciso aceitá-la, inevitável e naturalmente. Dor é dor — um fato simples e doloroso. O sofrimento, porém, é apenas e sempre a recusa da dor, a reclamação de que a vida não deveria ser dolorosa. Trata-se de uma rejeição de um fato, a negação da vida e da natureza das coisas.

A morte é a mente que se preocupa com o morrer. Se não há medo da morte quem está ali para morrer?

O homem é a única criatura com conhecimento da morte e da sua risada. O milagre é que por isso ele pode até fazer da morte algo novo: pode morrer dando risada! E, se você pode morrer dando risada, só assim dará uma prova de que deve viver dando risada.

A morte é a afirmação final de toda a sua vida — a conclusão, o comentário final. O modo como viveu se revelará por meio da sua morte, pelo modo como você morrer.

Você consegue morrer dando risada? Então é porque é uma pessoa adulta. Se morrer chorando, soluçando, se agarrando à vida, então você é ma criança. Você não cresceu, é imaturo. Se morrer chorando, soluçando, se apegando à vida, isso simplesmente mostra que você está evitando a morte e evitou a vida também, com todas as suas dores."


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ao encontro da minha luz interior…


Sei que ela brilha, e sei que é o melhor que eu tenho para oferecer a mim própria, e aos outros.
E calo tudo à minha volta, e oiço apenas o meu interior, e comovo-me, porque está em harmonia com o universo, com o infinito, com a energia primordial.
Pacifico as emoções, e sorrio de felicidade, e de plena tranquilidade e aceitação.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Buda gordo



Não, o Buda não era gordo. E não, esfregar a barriga de um Buda gordo não traz felicidade.
Imensas pessoas me perguntam "mas o Buda não era gordo?" Aqui fica uma possivel explicação para essas imagens que todos já vimos.

Sidharta Gautama era um andarilho. Quando ainda jovem, membro da casta guerreira, praticava artes marciais e desportos. Mais tarde, quando abandonou o palácio, dedicou-se durante anos a fio a práticas ascéticas, as quais, certamente, não incluiam fartas refeições. Após a iluminação e até morrer, o Buda andou incessantemente de vila em vila, cidade em cidade, montanha em montanha e todos os dias, ele e os seus discipulos tinham que procurar o que comer.
Então por que é que alguém teria a idéia de representá-lo gordo? O que acontece na realidade é que o famoso Buda gordo não é uma representação do Buda. A origem dos "Budas Gordos" é obscura e há várias explicações. Na verdade, parece ter havido vários personagens gordos.

As primeiras representações chinesas de tal personagem apareceram provavelmente na dinastia Sung (960-1275). Um primeiro Buda é aquele representado sentado sobre um saco (contendo tesouros). Em sua mão esquerda ele segura uma peça de ouro na forma de um barco ou, por vezes, um mala. Na mão direita por vezes segura um leque. Nesse caso, ele representa
Mi Fo, talvez associado ao rei-guardião da prosperidade, Jambhuvala, o qual preside o setor norte do universo.

Uma outra figura parece ter tido como inspiração Chang Dingzi, um monge budista que viveu na China do décimo século. Ele carregava um saco às costas e por causa da sua sabedoria e fama de feitos miraculosos passou a ser considerado uma manifestação de Maitreya, o Buda do futuro. Maitreya é tido como o bodhisattva da compaixão ilimitada. Na China havia uma expressão idiomática para alguém muito paciente e tolerante, "aquele de estômago grande". Talvez essa expressão tenha sido tomada à letra, surgindo o sujeito gordo carregando um saco nas costas. Enquanto tal, ele é assim uma representação de Maitreya (Mileh Fo em chinês ou Miroku Bosatsu em japonês).

Noutra representação encontramos o obeso personagem com as mãos para o alto, como que a segurar os céus para não cair. Este é Hotei, o deus chinês da prosperidade e da riqueza. Uma grande barriga sempre foi associada na Ásia à prosperidade. Alguns associam-no à divindade indiana Indra, senhor dos céus. Hotei aparece sempre a rir, daí muitos o chamarem de "Buda Sorridente". Hotei é uma das sete divindades japonesas da sorte.

Há ainda uma outra representação, quando ele aparece a rir e cercado de criaças
ou animais. Esse é o bodhisattva Kshitagarbha (Di Zang Wang Pu Sa em chinês e Jizo Bosatsu em japonês), protector das crianças e para o qual muitos rezam quando perdem os seus filhos.
Oriundo da tradição tailandesa, temos ainda uma outra história. O nosso personagem era um discípulo do Buda, jovem e atraente. As mulheres não o deixavam em paz, então ele desejou tornar-se muito gordo para que elas o deixassem em paz e ele pudesse meditar tranquilo. Uma outra versão o associa a Anathapindika, o rico comerciante que tanto apoiou o Buddha e a Sangha de monges. Como prosperidade e uma grande barriga também estão associadas na cultura indiana, o "Buddha Gordo" apareceu.

 

Saber sentir...


E nunca o tempo será igual, nenhum gesto se repetirá, e cada instante será o único, o perfeito, aquele que É.

Não vale a pena corrermos atrás de ilusões, do que já foi, porque tudo isso é vão! O que conta é o que fica cá dentro, o que acrescentámos ao nosso coração, são as emoções que sentimos, as histórias que partilhámos e tudo o que aprendemos. Depois há que dar espaço ao novo, ao desconhecido, e novamente entrar na espiral, que nos leva sempre mais e mais rumo à nossa verdadeira essência, rumo ao absoluto, ao infinito, à felicidade.

domingo, 2 de setembro de 2012

É isto que eu quero


Ir além...

Deixar ir...


Tenho saudades! Saudades de coisas, de cheiros, de lugares, de pessoas, do que fui, do que fiz, saudades nem sei do quê. Saudades infinitas deste mundo, e de outros, porque não sei ao certo onde começam e onde acabam.

sábado, 1 de setembro de 2012

União

 
E é tal o sonho e a loucura, que caio em vertigem e rio de mim. E embarco em imagens irreais sem me prender à terra, ao que fui e ao que sou. Sigo sempre, apenas fiel ao que sinto, intensa e profundamente. Sem querer explicações ou rótulos, sem querer nada mais do que aquele instante sublime, puro e pleno, em que me reconheço outra, e em que sem medo, ME ENTREGO.