terça-feira, 28 de abril de 2015

Hoje estou farta de todas as palavras que já escrevi, que já disse, estou farta de tudo o que tenho sido e sou. Hoje não me apetece nada que me seja familiar e corriqueiro, apetece-me navegar em ondas desconhecidas e sentir o desabrochar de novas cores dentro de mim!



segunda-feira, 27 de abril de 2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fugas e desencontros

A fuga, é quase sempre, o caminho mais fácil para se sair de situações que nos desafiam, ao ponto de não sabermos como lidar com elas. Mas é também e sempre, a forma mais triste e medrosa de lidar com essas situações. Pode-se fugir por cansaço, por se achar que não vale a pena, por se achar que não muda nada, por se achar que não conseguimos lidar com o outro, com as suas palavras, com os seus sentimentos, por não se querer estar mais ali, naquele tempo e espaço. Mas deve haver sempre um momento em que o mostramos, não se vira costas como se tudo o que foi vivido fosse pó, a desfazer-se no ar.  Não se vira costas sem deixar que o outro possa dizer algo, nem que seja despedir-se. É um acto de compaixão e de Amor que devemos a nós, e a quem nos ligamos nesta vida, mas claro, nem todos estamos preparados para viver com essa qualidade.
E o que fazer, quando alguém foge, deixando-nos com tantas palavras presas na garganta, e tanta emoção dentro do coração? Lidar com  a fuga de quem se amou, é como querer enterrar um morto, sem se ter encontrado o corpo.



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Mapa da vida

Encontrar um nexo, um senso de causalidade no meio do caos e do desnorte, tentar encontrar a bússola que tantas vezes se desorienta, se perde, se parte.
E encontramo-nos perdidos essencialmente de nós mesmos, afastados daquela parte de nós que sabe a resposta, cegos pelo brilho e surdos de tanto ruído do exterior.

E encontrar o mapa que nos leva ao entendimento de tudo o que acontece, de tudo o que nos acontece, de tudo o que nos permitimos acontecer, torna-se um objectivo. E onde está o mapa? Está dentro! Sossegar a mente, sair do reboliço do mundo, e nesse Silêncio deixar aflorar a sabedoria e a orientação do nosso Ser Interno, Centelha Divina, Essência de Amor e Luz.