E dentro de mim, nasceu um desejo de sair deste casulo.
Do casulo do medo, do comodismo, da raiva, da hipocrisia, do ciúme, da mente, do ego.
E de dentro para fora, vou “roendo” o meu casulo, vou rasgando aos poucos mais um pouco, numa transmutação intensa, dolorosa em certos momentos, feita de cortes e abandonos. Às vezes é quase como criar uma estrutura nova, mas que apesar de ser nova, é como se sempre tivesse estado dentro de mim, adormecida, então cada aprendizagem faz sentido no meu coração, sinto-me em sintonia com esta transformação, apesar de às vezes ser difícil.
Mas tal como ao Inverno se sucede a Primavera, assim eu, voarei, borboleta livre depois de solta do casulo.
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