No fundo de mim, choro, rio, amedronto-me, encorajo-me, oscilo, vacilo, hesito, avanço, decido, encontro, procuro… Sou deserto e sou oásis! Numa dialéctica permanente, onde tudo tem o seu oposto, o seu outro lado. Sinto a dualidade dentro de mim, e oscilo entre os dois polos. Depois aquieto os pensamentos e encontro a fusão de tudo o que reside em mim, sem ser eu, encontro a síntese de tudo o que me preenche sem me definir. Equilibro-me precariamente, na sensação de unidade que me anima neste momento. Deixo-me ficar neste momento de vazio… Dura o que durar, é o que for… No momento seguinte já passou e já o seu oposto ocupa o seu lugar. Volta o ruído, volta a inquietude de de se ser um ser humano, tão complexo como simples, tão perfeito como imperfeito, tão terreno como divino.
Muito bonito
ResponderExcluirBonito e profundo
ResponderExcluirGrata :)
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