terça-feira, 17 de março de 2015


Acordo e espreguiço-me, respiro e sinto o meu corpo descontraído. Lá fora a chuva caí e faz esquecer um pouco o ímpeto, que antes dominavam o ar à minha volta. Estou profundamente em mim, e tu que estás longe, estás tão dentro, tão colado a mim, dançando com a minha Alma ao som desta melodia de Silêncio. Ouves? É cá dentro… É aí dentro…
E o amor devolve-me à inocência de outrora, faz a ponte entre aquela que fui, e aquela em que me tornei,  depois de viver e sofrer, depois de nascer de novo. Esse Amor que transborda de mim, que inunda o meu coração, a minha aura, e que se manifesta em tudo o que sou, digo, faço e toco.  
E preenchida que estou, por ser quem Sou, por ser tanta Luz e por senti-la, e por este Amor sem barreiras, irradio naturalmente, e sem querer nada mais a não ser estar Aqui, e Agora.

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