E no meu coração há um rio, que de repente começa a correr
desalmado, pelas encostas e montanhas do meu ser.
E onde havia águas serenas, há agora o tumulto e a pressa de
chegar à foz.
Não é um rio ansioso, nem tão pouco violento, é um rio feliz
e enérgico, que aceita os ritmos da vida, que flui com eles, que se
entrega. Um rio que sabe quando deve ser calma e quando deve ser entusiasmo,
que sabe quando deve acolher os outros, e quando deve ir ao seu encontro, um rio
que sabe tornar-se mar quando é chamado a chegar mais longe.
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