quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Rendição

E a vida flui, assim naturalmente, entre momentos de alegria e de tristeza, entre um extremo e o seu oposto. Flui e eu deixo-me ir, tentando parar de resistir ao que é, ao que se apresenta diante de mim, tentando parar de dizer não, achando que sei mais do que tudo, achando que a ordem Maior da vida, é menos acertada do que a minha mente limitada.
E a vida avança, e quando me deixo avançar com ela, ao mesmo ritmo e sem atrito, sinto-me mais leve e estranhamente mais livre. Quantas vezes luto contra muros que têm mesmo que estar onde estão??? Quantas vezes por esbarrar vezes sem conta na mesma parede, me impeço de ver a passagem mesmo do outro lado, livre, desimpedida, iluminada só para mim? Então, permito-me deixar ir e ser, e quando o faço, a vida abre-se como uma flor perante o sol da manhã.
Parando de resistir, entrego-me e rendo-me, a algo Maior que eu e ao mesmo tempo tão Eu, sabendo que o momento vai chegar e eu vou saber. Até lá, preparo tudo. E cá dentro nasce um brilho de certeza que, um dia, cumprirei os meus sonhos, porque foi para isso que cá vim. Foi isso que escolhi. E é o caminho dos meus sonhos, que me levará de volta a casa, um dia… <3

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